quarta-feira, 8 de outubro de 2025

O que é um clássico

 


 

O que é um clássico?

 

Definir um “livro clássico” vai muito além de categorizá-lo como simplesmente “antigo” ou “famoso”. Um clássico é uma obra que transcende o tempo e o espaço, alcançando um estatuto de permanência e relevância universal. Não é um livro que nós simplesmente lemos; é um livro que nos lê, oferecendo novas camadas de significado a cada geração e a cada leitor.

O escritor italiano Italo Calvino, em seu ensaio Por que ler os clássicos?, oferece uma das melhores definições: “Um clássico é um livro que nunca terminou de dizer aquilo que tinha para dizer.” Isto significa que suas verdades, suas questões sobre a condição humana, seus dilemas morais e estéticos permanecem atuais, dialogando constantemente com o presente.

Um dos maiores clássicos de todos os tempos é o livro Dom Quixote de La Mancha (1605), do espanhol Miguel de Cervantes (1547-1616). Por que Dom Quixote é um clássico? Considerado por muitos o primeiro romance moderno. A história do fidalgo que enlouquece lendo romances de cavalaria e sai pelo mundo como um cavaleiro andante é uma obra genial, tragicômica, que explora o conflito entre sonho e realidade, idealismo e pragmatismo. É o livro mais traduzido do mundo depois da Bíblia.

 

 

terça-feira, 7 de outubro de 2025

O Humanismo em Portugal e a genialidade de Gil Vicente

 


O Humanismo em Portugal e a genialidade de Gil Vicente

 

O Humanismo foi um período de transição cultural e intelectual que marcou a passagem da Idade Média para a Idade Moderna em Portugal, aproximadamente entre meados do século XV e a metade do século XVI. Este movimento, influenciado pelo Renascimento italiano, colocou o ser humano (o Homem) no centro das reflexões (antropocentrismo), substituindo gradualmente a visão teocêntrica medieval, onde Deus era a medida de todas as coisas.

Em Portugal, o Humanismo coincidiu com a época áurea dos Descobrimentos, um fator que moldou profundamente a sua expressão. A expansão marítima trouxe não apenas riquezas, mas também um contacto com novas culturas, povos e saberes, alargando os horizontes mentais dos portugueses. Este foi um tempo de efervescência, onde a fé religiosa convivia com um nascente espírito crítico e uma crescente valorização da razão e do conhecimento empírico.

 

Características do Humanismo português

 

> Valorização da língua vernácula: o português afirmou-se definitivamente como língua de cultura, rivalizando e até substituindo o latim em documentos oficiais e obras literárias. A publicação do “Cancioneiro Geral” de Garcia de Resende (1516) é um marco, compilando a poesia palaciana da época.

 

> Desenvolvimento da prosa: surgiram obras de historiografia, cartas e tratados que refletiam uma nova forma de observar e relatar o mundo. A “Crónica de D. João I” de Fernão Lopes, ainda no pré-humanismo, é um exemplo pioneiro de prosa objetiva e humanizada. Mais tarde, Damião de Góis tornou-se um dos grandes humanistas portugueses, com uma visão crítica e cosmopolita.

 

> Impressão e divulgação do saber: foi estabelecida a primeira impressora em Portugal, em 1487, por judeus expulsos de Espanha. Esta tecnologia foi crucial para a disseminação de ideias e a fixação dos textos em português.

 

> A erudição clássica: os estudiosos portugueses mergulharam nos autores clássicos gregos e romanos, buscando inspiração na sua filosofia, literatura e arte.

 

Gil Vicente:

o espelho da sociedade em transição

 

É no campo do teatro que o Humanismo português encontra a sua expressão mais popular, complexa e genial: Gil Vicente. Apelidado de “Pai do Teatro Português”, a sua obra é o reflexo mais fiel do Portugal do seu tempo, funcionando como um verdadeiro retrato social, moral e crítico da era dos descobrimentos.

Gil Vicente não foi apenas um entretedor da corte dos reis D. Manuel I e D. João III. Foi um agudo observador que usou o palco como um laboratório para dissecar a sociedade portuguesa em todas as suas camadas.

 

Principais características da sua obra

 

> A sátira social mordaz: Gil Vicente criticou impiedosamente os vícios e as hipocrisias de todas as classes sociais. Desde o clero corrupto e devasso (como o Frei da “Farsa de Inês Pereira”), passando pela nobreza ociosa e vazia, até a burguesia ascendente e ambiciosa, ninguém escapou à sua pena afiada.

 

> A representação do povo: pela primeira vez, personagens populares – como camponeses, sapateiros, ciganas e soldados – ganharam voz e protagonismo no palco, com diálogos repletos de expressões e sotaques regionais, captando a autenticidade da língua falada.

 

> A fusão do tradicional e do moderno: A sua obra é um amálgama única de elementos:

  → Medievais: A moralidade religiosa, a alegoria, o uso de autos (peças de temática sacra).

  → Renascentistas/Humanistas: O espírito crítico, a valorização do homem comum, a observação realista da sociedade, a influência de autores clássicos como Plauto.

 

> A Linguagem: A genialidade de Gil Vicente está na adequação da linguagem a cada personagem. Um fidalgo fala de forma artificial e afrancesada, enquanto um lavrador fala com rudeza e simplicidade. Esta característica faz das suas peças um documento inestimável sobre a língua portuguesa da época.

 

> A Visão crítica dos descobrimentos: em peças como o “Auto da Índia”, Gil Vicente aborda um tema novo: o impacto social da expansão. Mostra as mulheres que ficavam para trás, a corrupção, a desilusão e as mudanças nos costumes trazidas pelo contacto com o Oriente, oferecendo uma perspectiva que vai além do triunfalismo oficial.

 

Obras Principais: “Auto da Barca do Inferno”, “Farsa de Inês Pereira”, “Auto da Índia”, Auto da Alma, “O Velho da Horta”.

 

O Humanismo em Portugal foi, portanto, um período de abertura ao mundo e de questionamento. E Gil Vicente foi a sua voz mais poderosa e completa. Através do seu teatro, ele capturou o espírito de uma nação em profunda mudança, equilibrando-se entre a fé e a razão, a tradição e a modernidade. Mais do que um dramaturgo, foi um cronista do seu tempo, um moralista e um inovador que legou à posteridade um retrato imprescindível e vivo da sociedade portuguesa no alvorecer da Idade Moderna. A sua obra permanece não só como um marco fundador da literatura dramática em língua portuguesa, mas também como um testemunho eterno da complexidade humana.

 

domingo, 14 de setembro de 2025

Los arquitectos de la atención: cómo las redes sociales nos enganchan

 



Los arquitectos de la atención: cómo las redes sociales nos enganchan

 

Detrás del scroll infinito, las notificaciones intermitentes y la gratificación instantánea de las redes sociales existe un diseño meticuloso y calculado. Empresarios y programadores, armados con un profundo conocimiento de la psicología humana y la neurociencia, han construido mecanismos poderosos para capturar y retener nuestra atención, desarrollando lo que muchos expertos denominan una "dependencia conductual".

El objetivo central es claro: maximizar el tiempo que pasamos en la plataforma. Un usuario comprometido es un activo valioso, susceptible de ser monetizado a través de la publicidad dirigida. Para lograrlo, se emplean estrategias sofisticadas:

→ El refuerzo variable intermitente: inspirado en los trabajos de B. F. Skinner con palomas, este es el principio detrás de la "máquina tragamonedas" de las redes. No sabemos cuándo recibiremos un like, un comentario elogioso o un mensaje. Esta imprevisibilidad crea una expectativa constante, llevándonos a revisar la app una y otra vez en busca de esa pequeña dosis de dopamina (la recompensa).

→ El scroll infinito: la eliminación de puntos de parada naturales (como el final de una página) elimina la necesidad de tomar una decisión consciente para continuar. El contenido se carga automáticamente, facilitando un estado de navegación pasiva y casi hipnótica que puede devorar horas sin que nos demos cuenta.

→ Los sistemas de recompensa y validación: los "me gusta", los "compartidos", los seguidores y las "vistas" actúan como métricas de aprobación social. Nuestros cerebros aprenden a asociar la publicación de contenido con una validación externa, creando un ciclo de búsqueda de aprobación que refuerza el uso constante de la plataforma.

→ Los creadores de hábitos (hooks): El modelo "hook" (gancho) se basa en un ciclo de cuatro fases: gatillo (una notificación), acción (abrir la app para verla), recompensa variable (encontrar algo interesante) y inversión (comentar, seguir, que hace que volvamos). Cada ciclo consolida el hábito y profundiza la dependencia.

→ Los algoritmos de recomendación: diseñados para mostrarnos contenido que probablemente nos enganche, estos algoritmos crean burbujas de filtro y nos llevan por caminos de contenido cada vez más extremos o personalizados, haciendo que la plataforma sea percibida como irresistiblemente relevante.

 

En resumen, no se trata de una falta de voluntad individual, sino de un diseño intencionado que compite por un recurso finito: nuestro tiempo y atención.

 

¿Cómo usar las redes sociales sin alienarnos? (sí, es posible)

 

Sí, es posible mantener una relación más sana con estas herramientas, pero requiere conciencia y acción deliberada. La abstinencia total no es la única solución; la clave está en el uso consciente.

→ Desactiva las notificaciones no esenciales: rompe el primer eslabón de la cadena. Que la app no te interrumpa; decide tú cuándo entrar. Recupera el control de tu atención.

→ Establece límites de tiempo: usa las herramientas de bienestar digital de tu teléfono para definir un tiempo máximo de uso diario por app. Cuando suene la alarma, cierra la sesión.

→ Realiza una "dieta" informativa: curar tu propio feed es crucial. Deja de seguir cuentas que te hacen sentir mal, te envidian o no aportan valor. Sígue a aquellas que te inspiren, eduquen o genuinamente te entretengan.

→ Practica el "por qué" consciente: antes de abrir una app, pregúntate: "¿Para qué entro?" (ej. "para ver fotos de mi sobrino"). Si la respuesta es "por aburrimiento" o "por inercia", reconsidera la acción y haz otra cosa.

→ Designa zonas y momentos libres de teléfono: la cena, el dormitorio o las reuniones con amigos deben ser espacios sagrados. Carga el teléfono fuera de la habitación para evitar la tentación de la última revisión nocturna.

→ Reemplaza el hábito: cuando sientas el impulso de tomar el teléfono por aburrimiento, ten un libro a mano, ponte a escuchar un podcast o simplemente observa tu entorno por un minuto.

 

El poder no está en la plataforma, sino en nuestra capacidad para observar nuestros impulsos y elegir cómo responder a ellos. Las redes sociales son herramientas; decidir si nos controlan o las controlamos nosotros es un acto de autonomía personal en la era digital.

 

 

sexta-feira, 29 de agosto de 2025

El futuro de la medicina: esperanzas y conquistas

 


El futuro de la medicina: esperanzas y conquistas

 

En las próximas décadas, la medicina experimentará transformaciones radicales. Los científicos desarrollarán vacunas personalizadas contra el cáncer que estimularán el sistema inmunitario para destruir tumores sin dañar células sanas. La genética jugará un papel crucial: los médicos corregirán enfermedades hereditarias mediante terapias génicas avanzadas, y la edición CRISPR permitirá prevenir dolencias antes del nacimiento.

La inteligencia artificial revolucionará el diagnóstico: algoritmos analizarán imágenes médicas con una precisión superior a la humana, y los robots asistirán en cirugías complejas con incisiones milimétricas. Además, la impresión 3D creará órganos biocompatibles a partir de células del paciente, lo que reducirá drásticamente las listas de espera para trasplantes.

En el campo neurológico, los investigadores lograrán tratar el alzhéimer y el párkinson con neuroprótesis que restaurarán memorias y funciones motoras. La nanotecnología administrará fármacos de forma dirigida dentro del cuerpo, y las pandemias se controlarán en tiempo récord gracias a plataformas globales de monitorización en tiempo real.

Sin duda, la medicina del futuro salvará millones de vidas, mejorará la calidad de vida de la humanidad y convertirá enfermedades hoy incurables en meros recuerdos históricos.

 

 

quinta-feira, 28 de agosto de 2025

Predicciones sinceras



Predicciones sinceras

 

Soy un estudiante de último año de bachillerato y, como todos a mi alrededor, me preguntan constantemente: “¿Qué vas a estudiar?”, “¿Qué te ves haciendo en diez años?”. Es fácil sentirse abrumado, pero después de pensarlo mucho, tengo algunas predicciones, no solo para mí, sino para el mundo que me tocará vivir. Y trato de ser lo más sincero posible.

Me visualizo terminando la universidad, habiendo encontrado una carrera que me apasione, quizás algo relacionado con la tecnología o la sostenibilidad. No creo que sea un camino recto; seguramente tropezaré, cambiaré de idea en alguna materia y tendré que aprender de mis errores. Pero tengo la profunda convicción de que, con esfuerzo, encontraré un trabajo que no solo me dé de comer, sino que me permita crear algo, aportar una pequeña solución a algún problema. Me veo viviendo en un departamento modesto pero con mucho estilo, rodeado de buenos amigos, tal vez con una mascota. Sueño con viajar, conocer otras culturas y seguir aprendiendo idiomas. Mi predicción más optimista es que lograré mantener la curiosidad y la capacidad de asombro que tengo hoy, sin importar cuántos años cumpla.

Sin embargo, cuando miro a mi alrededor, al mundo, mis predicciones se vuelven más realistas, incluso duras a veces. No creo que de aquí a veinte años hayamos solucionado todos los problemas. La desigualdad económica seguirá siendo una sombra enorme, una brecha que dividirá a la sociedad aún más si no actuamos con decisión. El cambio climático no va a desaparecer; lo vamos a sentir con más fuerza: veranos más calurosos, fenómenos meteorológicos más extremos y una lucha constante por recursos como el agua. La política seguirá siendo un campo de batalla polarizado, donde los discursos de odio y la desinformación encontrarán nuevos altavoces en tecnologías que aún ni imaginamos.

Pero también hay espacio para la esperanza. Mi predicción más importante es que nuestra generación, la que creció con noticias de crisis climática y pandemias, no tendrá el lujo de ignorar estos problemas. Seremos más pragmáticos, menos idealistas. La tecnología que hoy nos distrae, mañana la usaremos para organizarnos, para crear comunidades globales de apoyo y para desarrollar innovaciones que mitiguen el daño ambiental.

Al final, mi predicción más sincera es que el futuro no será ni utópico ni distópico. Será un lugar complicado, lleno de claroscuros, como lo es el presente. Mi optimismo personal no nace de la ignorancia, sino de la decisión consciente de trabajar dentro de ese mundo realista e imperfecto. No espero cambiar el mundo por completo, pero sí creo firmemente que puedo encontrar mi propio espacio dentro de él, aportar mi grano de arena y construir una vida que valga la pena vivir. Y eso, al final, es lo único que de verdad podemos predecir: nuestra propia actitud frente a lo que está por venir.

 


Juba, Pulga and AI ball



 

"Irregular" memes


 


 


 

 

 

 

A past that must never be repeated

 


A past that must never be repeated

 

History is a great teacher, but its lessons are often written in pain. The 20th century saw some of humanity's darkest moments. In times of war, millions of innocent people had their lives destroyed. They were victims of conflicts they did not create. Many went to battlefields never to return, while others knew the profound horror of losing everything—their homes, their families, and their hope.

These events show us the terrible cost of hatred, intolerance, and the failure to seek peace. We remember this past not to live in it, but to ensure it is never repeated. Unfortunately, some sad events cause us horror and embarrassment. It's shocking to learn, for example, that at this very moment, 246 journalists have been murdered by the Israeli army in the Gaza Strip, a number that represents more deaths than the combined total of seven other major conflicts: the American Civil War, World Wars I and II, and the wars in Syria, Vietnam, Yugoslavia, and Ukraine. Furthermore, 12,000 Palestinian children have been killed by the Israeli army since October 2023.

It is our collective duty to build a future where dialogue prevails over violence, and understanding triumphs over prejudice.

 

 

A glimpse into tomorrow

 

A glimpse into tomorrow

 

In the past, technological progress was often slow and isolated. But the future will be very different. Thanks to technology, our lives will become more connected and efficient than ever before.

In the coming years, technology will fundamentally change how we use our free time. We won’t just watch shows passively; we will immerse ourselves in interactive virtual worlds for entertainment and relaxation. Smart homes will manage routine chores, granting us more hours for hobbies and family. This shift will show us how technology helps people reclaim their time for what truly matters.


 

Furthermore, technology can bring happiness by solving critical global issues. Advanced medical tech will find cures for diseases that are incurable today, alleviating suffering worldwide. Agricultural innovations will create systems that produce more food with less waste, helping to end hunger. This makes us think about the profound positive impact innovation can have on human well-being.

Of course, this progress won’t be without its challenges. We will need to carefully discuss ethics and create new rules to ensure these powerful tools are used for good. However, if we guide it wisely, technology will not just be a tool for convenience; it will be a fundamental force in building a happier, healthier future for all.

 

 

What Will the Future Be Like?

 


What Will the Future Be Like?

Technology changes our lives every day. In the past, people wrote letters—now we send messages in seconds. Before, we used maps—now we use GPS. But what will the future be like?

In the Black Mirror episode "San Junipero," people can live forever in a digital world after they die. This makes us think: Will we live in virtual reality one day? Will robots be our friends? Will we travel to other planets?

The future can be exciting, but we must think carefully. Technology can help us, but it can also bring problems. What do you think the future will be like?

 

quarta-feira, 27 de agosto de 2025

In the future (II)

 


In the future (I)

 


Technology and human well-being: past, present, and future

 


Technology and human well-being: past, present, and future

 

In the past, life was very different. People had fewer medicines, worked harder, and had less free time. Today, thanks to technology, we have better healthcare, easier communication, and more comfort. For example, in the past, many diseases had no cure, but now we have vaccines and advanced treatments.

The Black Mirror episode "San Junipero" shows a possible future where technology helps people live forever in a digital world. This makes us think: how can technology improve our well-being even more? Maybe in the future, we will have virtual reality for education, robots to help the elderly, or even digital worlds where we can "live" after death.

But we must ask: What kind of future do we want? Technology can bring happiness, but we need to use it wisely. What do you think? How can technology make life better for everyone?

Let’s imagine a better future together!

 

 

terça-feira, 26 de agosto de 2025

Rutinas


 

Rutinas

 

La rutina del abuelo

 

Mi abuelo se despierta antes que el sol, siempre a las cinco de la mañana.

Desayuna pan con mantequilla como si fuera un banquete real.

Sale a caminar por el barrio saludando a todos como alcalde.

Vuelve con historias nuevas de vecinos que ni conozco.

Cenamos juntos, y mientras todos estamos cansados, él todavía canta.

Al final, se acuesta diciendo que mañana hará exactamente lo mismo.

 

El gato de la casa

 

Mi gato se despierta cuando escucha la cafetera, como si fuera humano.

Desayuna conmigo, aunque solo recibe leche.

Sale al patio como un rey conquistador.

Vuelve con cara de misterio, como si hubiera salvado al mundo.

Cenamos juntos, yo con pizza y él con croquetas.

Luego se acuesta en mi cama, ocupando más espacio que yo.

 

 

10 profesiones importantes en el mundo contemporáneo

 


10 profesiones importantes en el mundo contemporáneo

 

El mundo laboral actual está en constante evolución debido a los avances tecnológicos, científicos y sociales. A continuación, presentamos 10 profesiones clave en el siglo XXI, que ofrecen grandes oportunidades para los jóvenes:

> Ingeniero de Software – Desarrolla programas, aplicaciones y sistemas informáticos esenciales en la era digital.

> Científico de Datos – Analiza grandes volúmenes de datos para mejorar decisiones en negocios, salud y más.

> Especialista en Inteligencia Artificial (IA) – Crea sistemas que permiten a las máquinas aprender y resolver problemas complejos.

> Médico o Investigador Biomédico – Lidera avances en tratamientos y lucha contra enfermedades.

> Ingeniero en Energías Renovables – Impulsa soluciones sostenibles frente al cambio climático.

> Psicólogo – Promueve la salud mental y el bienestar emocional en una sociedad con crecientes desafíos.

> Diseñador de Experiencia de Usuario (UX) – Desarrolla interfaces intuitivas y atractivas para plataformas digitales.

> Especialista en Ciberseguridad – Protege datos críticos contra ciberataques en un mundo hiperconectado.

> Biólogo Ambiental – Investiga y preserva los ecosistemas para un futuro sostenible.

> Educador – Forma a las nuevas generaciones con herramientas innovadoras, adaptándose a los cambios sociales.

Bono: Psicoanalista

En un mundo acelerado y lleno de incertidumbre, el psicoanalista adquiere gran relevancia al explorar el inconsciente y ayudar a las personas a entender sus conflictos emocionales. A diferencia de la psicología tradicional, el psicoanálisis profundiza en las raíces de los traumas y patrones de comportamiento, ofreciendo una perspectiva única para el autoconocimiento y la sanación. Su enfoque es especialmente valioso en una época donde el estrés, la ansiedad y las relaciones humanas son desafíos constantes.

Estas profesiones no solo tienen alta demanda, sino que también contribuyen al progreso social. ¿Cuál te interesa más? ¡El futuro depende de tus elecciones!