sexta-feira, 27 de maio de 2011

O resultado da Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA) no Centro de Ensino Jansen Veloso


No início desta semana saiu o resultado da prova da XIV Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) dos alunos do Centro de Ensino Jansen Veloso (Cema). A prova foi realizada no dia 13 de maio.

O aluno Gilcênio Vieira Souza Júnior destacou-se como o único a obter a nota máxima (10,00). Abaixo a relação das vinte melhores notas da prova nível 03 e as três melhores notas da prova nível 04:

Prova – Nível 03

1º - Gilcênio Vieira Souza Junior – 10,00

2º - Lorraine Freitas Gonzaga – 9,50

3º - Larissi Fial de Almeida – 8,80

4º - Julianne Alves de Sousa – 8,75

5º - Thais Mayara da Cruz Ferreira – 8,50

6º - Francisca do Nascimento – 8,30

7º - Aluizio Monteiro de Lima Neto – 8,25

8º - Gerlanne do Nascimento – 7,75

Macicleia Lima de Siqueira – 7,75

9º - Alice da Conceição de Sousa – 7,50

Larissa Pâmela – 7,50

Nylzadien Pereira Veloso – 7,50

Wesley Alves Caetano – 7,50

10º - Marta Maria Vieira Cirélio – 7,30

11º - Barbara Kamily da Silva – 7,25

Laís Fernanda de Jesus Vaz – 7,25

12º - Larissa de Sousa da Silva – 7,00

Welina Laiane Silva Carvalho – 7,00

13º - Welingthon Alves – 6,80

14º - José Luan da Silva – 6,75

15º - Felipe Bezerra dos Santos – 6,50

Marcelo de Sousa do Vale – 6,50

Maria Eduarda Xavier – 6,50

Paulo Felipe Soares – 6,50

16º - Deyvison dos Santos – 6,45

Tayná Géssica Meneses – 6,45

17º - Francineide de Sousa – 6,35

18º - João Paulo Sousa Rodrigues – 6,25

Naiane Santana – 6,25

19º - Maria Deuziane – 6,15

20º - Joaquim Araujo de Mesquita de Jesus – 6,00

Kayron Wesley Silva – 6,00

Natália Araújo de Mesquita de Jesus – 6,00

Prova – Nível 04

1º - Darlly Naiane de Morais Silva – 5,95

2º - Diana Barbosa Mendes – 5,90

3º - Dyermerson Oliveira da Silva – 4,80

Pela participação na OBA, o Cema recebeu uma luneta. Os alunos participantes receberão certificados no final do mês de outubro ou início de novembro.

Serão distribuídas, entre os quatro níveis, aos alunos de maiores notas, a nível nacional, cerca de 30.000 medalhas, entre ouro, prata e bronze.

Uma solenidade de premiação deve ser organizada na escola para a entrega das medalhas e certificados com a presença de alunos, professores, pais, autoridades, e a imprensa.

A OBA representa um estímulo à compreensão da importância da astronomia para o bem estar da humanidade. Olhar para o céu não é apenas uma atividade de lazer, mas constitui uma busca para a resposta das perguntas: quem somos? de onde viemos? para onde vamos? Questões essas que há milênios despertam a curiosidade do ser humano.

Parabéns ao Cema e a todos os alunos participantes.

terça-feira, 24 de maio de 2011

A idade dos porquês

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A idade dos porquês
Gilcênio Vieira Souza

- Você sabe qual é a idade dos porquês?
- Não. Qual é?
- É a idade em que os filhos descobrem a filosofia... e os pais perdem a paciência.
Júnior estava nessa idade. Perigosa idade. O seu pai não imaginava que um pirralho de apenas quatro anos pudesse desconcertá-lo tanto, a ele, o pai, o maioral daquele lar, o grande sábio da família, fazendo perguntas aparentemente bobas.
- Painho, o que é bigode?
- Bigode? São uns cabelinhos que o homem tem no rosto.
- E a vovó é homem?
- Não. Sua vó é mulher.
- E por que a vovó tem bigode?
- Bom... é porque... não é bigode o que ela tem... são só uns cabelinhos...
- No rosto?
- É.
- E o senhor não disse que uns cabelinhos no rosto é bigode?
O pai não percebera a armadilha em que havia caído e decidiu abandonar o jogo.
- Agora meu filho vai brincar e deixa o papai trabalhar, tá bom?
Júnior sai em disparada, dirigindo um carrinho imaginário. O pai sentiu-se aliviado.
Cinco minutos depois, o infante Sócrates está de volta:
- Painho, porque a barriga da mamãe é grandona?
- A barriga da mamãe não é grandona, está grandona.
- E por quê?
- Porque ela está grávida.
- Por quê?
- Porque... porque... - e o pai procurava no ar as palavras adequadas - o porquê da mamãe estar grávida é que o papai plantou uma sementinha dentro dela e a sementinha foi crescendo, crescendo, e a barriga da mamãe também...
- O senhor plantou uma sementinha na barriga do tio João também?
O pai foi todo sorrisos com a lembrança dos 120 quilos do cunhado e com a brilhante dedução do pequeno.
- Não... O tio João engordou sem sementinha - o pai sorriu em silêncio e pensou em dizer que o tio João era gordo porque comia feito um porco. Mas evitou dar voz a esse pensamento, enxergando suas trágicas consequências.
E Júnior saiu em disparada.
Cinco minutos depois está de volta. Parado. Mudo. Observando o pai concentrado em cálculos, pois era desses tantos pais que levam para o lar os afazeres profissionais. O pai finge não estar percebendo. Porém, antes que a curiosidade do pequeno interrompa mais uma vez suas ocupações, decide tomar uma atitude.
- Agora o filhinho deixa o papai trabalhar, não faz mais perguntas e vai brincar.
- Por quê?
A calma do pai foi para o espaço: seu tom de voz, mais alto que o normal, denunciava isso.
- Porque papai tem muito trabalho pra fazer e você não para de fazer perguntas e está atrapalhando o papai!
- Por que o senhor não brinca comigo?
Comovido com a inesperada pergunta, o pai abrandou a ira.
- Agora papai não pode. Papai tem muito trabalho pra fazer. Você faz no lugar de papai?
O pequeno só ouvia.
- Você quer trabalhar no meu lugar?
O filósofo precoce respondeu balançando a cabeça, dizendo não. Aí foi a vez do pai:
- Por quê?
- Porque o senhor fica muito nervoso quando trabalha.