terça-feira, 5 de abril de 2016

Uma mulher que admiro: minha mãe

Antonia Carolaime de Lima Silva


A pessoa que admiro é um tanto casca grossa, marrenta e orgulhosa, mas, por baixo dessa capa toda, tem uma mulher guerreira, linda, amável e maravilhosa: essa pessoa é a Antonia Xavier.
Minha mamãe é admirável, pois, apesar de tudo, sempre se manteve firme. Através de muitas lutas, conseguiu vencer na vida, conseguiu fazer com que eu e meus irmãos tivéssemos uma boa educação.
Apesar de muita indiferença familiar, nunca se deixou abater. Mulher essa que já sofreu, chorou, caiu, mas levantou e hoje é um exemplo. Por tudo que já passou, lhe admiro muito, mamãe. Trago você sempre em minha alma e em meu coração.
Nem a brisa mais leve da noite se compara com um beijo suave seu. Em um dia frio, não há calor melhor que os seus braços.

Rali das patroas


Mais que uma competição de motos, um grande divertimento protagonizado por mulheres, o Rali das Patroas consolida-se como um evento desportivo e cultural da cidade de Pio XII

Um grupo de mulheres destemidas e apaixonadas por esportes radicais, principalmente pela modalidade motocross, uma grande aventura pela zona rural de Pio XII e Satubinha: é o denominado “Rali das Patroas”.
O rali acontece há dois anos. Cerca de 70 mulheres participaram da aventura em seu primeiro ano, enfrentando lama, atoleiros e muitos obstáculos, tudo com muito bom humor e satisfação, em nome da paixão pela aventura.

Rali das Patroas Ano II

Este ano o Rali contou com aproximadamente 140 mulheres. Foram percorridos diversos interiores do município, como Maximiano, Mandiocal, Melindrosa, Sapucaia e, por último, o povoado Cigana. As participantes saíram do posto Petrosim, na BR 316, percorreram algumas ruas do centro da cidade, pegaram a estrada para o povoado Mandiocal e dirigiram-se ao município de Satubinha. Chegaram ao povoado Francilina e fizeram o percurso de retorno a Pio XII pelo povoado Cigana, atingindo a BR 316, tendo como ponto de chegada a praça em frente à CAEMA.
A cada ano aumenta o número de mulheres que se inscrevem para participar do rali. Algumas declararam à reportagem que a corrida contribui para aliviar o stress semanal, são bem recepcionadas nos povoados, onde comem à vontade. As participantes elogiaram a organização, com uma alegria estampada no rosto, já contando os dias para o próximo.


Participaram dessa matéria:
André Silva, Angélica, Antonia Luiza, Francisco, Izaque, Janaína, Jeferson, Laianny, Manoel, Naiarly, Ray e Sara – 2º Ano  F.
Edineth Lopes, Felipe Pereira, Gilderlane Barbosa, Marcos Antonio, Marcos Sales, Maria Elane, Maria Idelvânia, Paulo César, Rafael, Rodolfo Marçal, Samaria Santos e Zidane Barbosa – 3º Ano D.

Companheiro


Em meio a notícias de violência e maus tratos contra as mulheres, felizmente ainda encontramos maridos solidários, que compartilham com suas esposas a divisão das tarefas do lar. Entrevistamos dois desses maridos; ambos trabalham aqui no Centro de Ensino Jansen Veloso.

Nosso primeiro entrevistado foi Roberto, o Beto, porteiro da nossa escola. Beto é casado há catorze anos. Perguntamos o que mudou em sua vida, depois de casado. Ele respondeu que mudou muito, pois antes de casado podia sair para “todo lugar” e namorar com quem quisesse Quando perguntado se ajuda em casa, Beto respondeu que sim: “gosto muito de ajudar nas tarefas domésticas”. Beto ressaltou que é um dever de todo homem ajudar a mulher em casa.
Perguntamos se ele ajuda a cuidar das crianças. Ele respondeu que é uma das coisas que ele mais faz. Beto afirmou ser muito carinhoso com sua esposa.
Nosso segundo entrevistado foi o professor Gilcênio, a quem fizemos as mesmas perguntas. Gilcênio respondeu que está casado há vinte e sete anos. Sobre o que mudou em sua vida após o casamento, o professor respondeu: “tudo mudou: novos hábitos, novas rotinas e grandes responsabilidades”.
Assim como Beto, o professor Gilcênio também confirmou ser “um dever do homem ajudar a esposa nas tarefas de casa”. Ele nos confirmou que ajuda a cuidar das crianças “com muito prazer”.
Para o professor Gilcênio, “o homem deve sempre dividir com sua esposa as tarefas, que não são somente dela, mas do casal”.
Beto e Leidiane: 14 anos de união. 

O professor Gilcênio e a professora Annes: casados há 27 anos.
Participaram dessa matéria:
Ana Carine, Ângela, Andressa Guimarães, Beatriz, Jéssica, Marinete, Rosângela, Sabrina e Tatiele – 3º Ano D.